sábado, 21 de abril de 2007

Inclusão um debate necessário!


Sabemos que o movimento de inclusão tem trazido visibilidade para a pessoa deficiente, ganhou mais espaço no debate acadêmico e no debate público. A partir das orientações e determinações legais, o aluno com necessidades educativas especiais deve receber apoio adicional ao programa regular de estudos, em vez de seguir um programa diferente.

A definição de deficiência visual apresentada no documento Parâmetros
Curriculares Nacionais (1998) refere-se à redução ou perda total da capacidade de ver com
o melhor olho e após a melhor correção ótica, e manifesta-se como:
• cegueira: perda da visão, em ambos os olhos, de menos de 0,1 no melhor olho após
correção, ou um campo visual não excedente a 20 graus, no maior meridiano do melhor
olho, mesmo com o uso de lentes de correção. Sob o enfoque educacional, a cegueira
representa a perda total ou o resíduo mínimo da visão que leva o indivíduo a necessitar do
método braille como meio de leitura e escrita, além de outros recursos didáticos e
equipamentos especiais para a sua educação;
• visão reduzida: acuidade visual dentre 6/20 e 6/60, no melhor olho, após correção
máxima. Sob o enfoque educacional, trata-se de resíduo visual que permite ao educando ler
impressos a tinta, desde que se empreguem recursos didáticos e equipamentos especiais”.

Para os portadores dessa necessidade especial, o acesso à educação comum muitas vezes é impossibilitado pela dificuldade de comunicação e a aquisição de informações. O acesso a tecnologia pode auxiliar o processo de comunicação e interação através de ferramentas específicas, robótica, telemática, há novos periféricos disponíveis e softwares em desenvolvimento objetivando atender os indivíduos que apresentam necessidades especiais. Dessa maneira, a forma de acesso comporta sistemas de simulação de periféricos (teclados, mouses, impressoras, etc...) por meio de acionadores binários; análise e síntese de voz ou acesso por som; sensores para possibilitar a movimentação de cegos; periféricos com sistema Braille; robótica; e o processo de interação/comunicação comporta tecnologias de hipermeios; telemática; desenvolvimento de softwares gerais e específicos para sistemas alternativos e aumentativos de comunicação, possibilitando ampliar o seu mundo de comunicação com outras pessoas, seu desenvolvimento e autonomia pessoal.

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